Olhou para trás e se perdeu no tempo: Meu eu adolescente estaria decepcionado comigo. Ele achava que a essa altura, teríamos conquistado muito mais. Olhou para frente e pode se abraçar. Foi gentil consigo. O eu do futuro sabe que hoje está apenas lutando para se manter vivo.
No meio de tanto sofrimento visto no mundo, ainda é preciso correr. Corre, e a sensação é de estar preso no mesmo lugar.
O eu do passado vai compreender que foi feito o que era possível e se orgulhar, apesar de não estar onde sonhou. O eu do futuro vai se lembrar que nessa época, tudo o que fazia era lutar pela vida. E conseguiu.
Entre tantas dificuldades que temos passado como sociedade e entre tantas lutas, que possamos ser gentis e compassivos com nós mesmos.
Não estamos sozinhos. Temos a nós, temos uns aos outros.
Busque ajuda. E se precisar, disque 188 (Centro de Valorização da Vida).
Setembro Amarelo – mês da prevenção do suicídio
Luma Graciela C. Oliveira
Psicóloga – CRP: 06/150194
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